Hoje em dia, o ser humano vive o seu dia a dia sobrecarregado de estímulos direccionados ao consumo, quer seja nos transportes públicos, na televisão, na rádio, nos jornais, na forma de cheiros a saírem de lojas, etc. Estamos condicionados a esta experiência que nos é imposta. Essa ideologia mantém e reforça ao longo do tempo uma ação de compra da nossa parte, mantendo o mercado ativo pois na nossa sociedade prospera com a troca de objetos por valores previamente acordados.
Esses objetos fazem parte de todos esses estímulos e tomam forma de variadíssimas entidades desde apoios no carro para telemóveis até detergentes.
Esses incentivos à compra são anúncios e figuram de forma rotineira a nossa realidade. Além dos escritos acima, no outro dia deparei-me com outra maneira de venda. Numa tarde aparentemente sem muito para fazer, estava a ver um filme produzido em Hollywood na televisão e reparo que ao lado de uma personagem a ver um jogo de basquete está um copo de take away da Coca-Cola. Ela nem lhe toca mas cria em nós a vontade de querer saborear aquela bebida fresca gaseificada. É de esperar que na conjuntura atual sejam utilizados processos de venda dissimulados portanto, isto levanta outra questão.
Quantos anúncios é que eu já devo ter experienciado alienadamente até ter reparado neste?
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