Enquanto o trabalho de artes plásticas, foi-me proposto conhecer o trabalho de Rui Neiva e assim fiz.
Pesquisei os seus trabalhos e o local da exposição que neste momento está aberta ao público no espaço Módulo no Centro Difusor de Arte, Lisboa.
Finalista do curso de Pintura da FBAUL, este artista propõe um conjunto de telas a óleo de grande formato, cada tela revela uma vida própria e única através da côr criando luz nas transparências em permanente movimento, que dão a sensação de um espaço para lá da tela.
Observando o seu trabalho consegue-se chegar ao artista e sentir o arrasto pelo gesto, no ritmo na sequência no seu compasso e ao mesmo tempo o descobrir do comportamento dos materiais e a forma como explora o que fora intencional.
A escolha das cores é realmente tocante e os detalhes que se inacabam pela tela criam um contraste que torna a obra mais intensa.
Senti o comprometimento do artista com a tela em si quase como se um diálogo se tratasse e o óleo lhe moldasse as palavras.
Ana Cardim comenta, no acto daquele gesto, é o vestígio o elemento estruturante. O acaso filtrado e integrado num discurso abstracto.
O espaço Módulo, onde estão expostos os trabalhos, parece-me ser um espaço agradável e bem iluminado para se observar uma obra, apesar de pequeno permite um contato verdadeiro entre esta e o público, ouvem-se comentários sobre a transparência das obras e há quem explique a técnica utilizada numa obra.
Além de outras exposições de Rui Neiva a que mais me chamou a atenção foi a da Shiki Miki Gallery shikimikigallery.
Rui Neiva foi selecionado para expor na próxima edição da feira de arte emergente JusMad9 de Madrid em fevereiro de 2018.
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