Diariamente somos bombardeados com
padrões de beleza impostos na sociedade pelos média. Eles abusam do seu poder
de influência para atingir ambos os géneros que se rendem ao consumismo para chegarem
a um cânone de “corpo perfeito” e que, muitas vezes, acabam por ultrapassar os seus
próprios limites para o conseguirem.
Mulheres magras, com cabelos sedosos e
brilhantes, pele perfeita e com uma beleza fora do vulgar, a usarem determinadas
marcas de sapatos, roupas e acessórios; homens com músculos bem definidos,
depilados e a usarem também roupas de marca que não são acessíveis à maioria da
população são exemplos dos padrões que os anúncios publicitários fazem chegar à
sociedade. O uso de anabolizantes para definir os músculos, cirurgias
plásticas, dietas rigorosas sem supervisão médica e o consumismo exagerado são
exemplos do que homens e mulheres são capazes de se submeterem para se
enquadrar no que os média impõem.
A busca pelo padrão de beleza estereotipado tornou-se um vício. Não satisfeitas com o seu próprio corpo, as pessoas prejudicam-se tentando transformá-lo, algo que, às vezes, pode não ser conseguido por razões genéticas ou erro humano. Doenças como a anorexia e a bulimia são resultado da busca pelo inatingível, são “estratégias” erradas que são vistas como solução para a perda de peso. Contudo, mesmo abaixo do peso, estas pessoas não se contentam, porque querem o "corpo perfeito" e não admitem a sua doença.
A busca pelo padrão de beleza estereotipado tornou-se um vício. Não satisfeitas com o seu próprio corpo, as pessoas prejudicam-se tentando transformá-lo, algo que, às vezes, pode não ser conseguido por razões genéticas ou erro humano. Doenças como a anorexia e a bulimia são resultado da busca pelo inatingível, são “estratégias” erradas que são vistas como solução para a perda de peso. Contudo, mesmo abaixo do peso, estas pessoas não se contentam, porque querem o "corpo perfeito" e não admitem a sua doença.
Dado o problema, colocam-se algumas questões: como
arranjar maneiras de chegar de uma forma abrangente a todas as pessoas
alertando para estes problemas (não só às que querem alcançar o “corpo
perfeito”, como também às que poderão ficar alerta para esta situação); como inserir
pessoas que não cumprem este padrão em anúncios de maneira a provar que estas
também são aceites na sociedade e que não se devem envergonhar da sua silhueta.
Já que os média têm influência nos hábitos da sociedade, eles também deviam servir como veículo para a sua consciencialização, através de campanhas e anúncios na televisão e nas redes sociais, abordando os riscos para a saúde das pessoas que se submetem ao uso de meios e substâncias para transformarem o corpo e as educar para retirar essa ideia de que para serem felizes precisam de seguir este cânone de beleza que daqui a cinco, dez anos poderá alterar e ser bastante diferente. A estética atual remete-nos para uma civilização antiga, pois antigamente os gregos tinham o culto exagerado do corpo que estava patente nas suas esculturas e forma de vida.
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