segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

My name is Human

“Human” foi o primeiro filme a ter estreia mundial no parlamento das nações unidas, no septuagésimo aniversário da organização. O realizador, fotógrafo e ecologista francês Yann Arthus-Bertrand lança o filme com o propósito de despertar a Humanidade para os fatores sociais que prevalecem globalmente independentemente da nossa cultura ou etnicidade. O documentário está disponível no youtube, o objetivo do autor não era acumular capital mas tocar a espécie Humana.

Trata-se de uma experiência sensível que nos leva por entre paisagens sublimes, muitas vezes onde a exploração, a guerra, a discriminação e a injustiça são a norma. A fotografia do filme a cores intensas e em grandes planos, contrasta com o fundo negro no qual os entrevistados falam. Revejo as cenas de exploração de grandes companhias que exploravam as pequenas comunidades como uma praga selvática que destrói o mundo enquanto destrói a própria espécie. É uma história crua sobre o sangue, suor e lágrimas da humanidade do séc. XXI, onde os indivíduos se abrem com as histórias mais significativas para os mesmos. É um documentário existencialista que involuntariamente coloca o expetador em perspetiva, através de uma visão global de tópicos como o amor, a morte, a família, o trabalho e a fome. Estão neste documentário contidos os principais problemas a ter em conta nos anos que se seguem. É como um apelo aos responsáveis pelas empresas, organizações, políticos. Uma carta aos donos do mundo.

Vestimos quase a pele de cosmos que abraça incondicionalmente a Humanidade enquanto esta divaga por entre o caos errático, mas é nos impossível a insensibilidade, destapamos a venda a um eu outrora inocente às catástrofes sociais enquanto desvendamos o mundo; continente a continente, país a país, de aldeia em aldeia e por entre as ilhas e ilhotas mais insignificantes ao Homem capitalista ocidental. Compreendemos que as preocupações gerais dos Humanos conscientes e não adulterados pelo ego presam o amor pela família, pelo meio e pela comunidade.


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