terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A cultura como destruição

Se a cultura é arbitrária é também arbitrária a destruição.

A cultura como parte integrante da nossa evolução, apresenta neste caso um papel muito importante. O ser humano, alienado na infinita possibilidade de posse, é o grande, e único responsável do desenvolvimento cultural, onde a sua consciência se separou da sua essência natural. O conceito de sobrevivência, não é o mesmo de há 50 anos atrás, nem o mesmo nas diferentes partes do globo.  

Nas áreas desenvolvidas, as necessidades básicas tem outra importância. Não se pensa na água como sinónimo de vida. A ‘’água’’ é agora água com açucar, com conservantes, corantes e aromas. A sua maior percentagem no organismo é agora água aromatizada a cloro. No entanto, continua a ser ela a coisa mais importante para a sobrevivência da espécie. A água é local de despejo, lugar infinito em quantidades escassas. Segundo o conceito de Saussure, na separação gera-se a destruição, e neste caso a separação do ser humano da natureza, está a criar a destruição da mesma, dos mesmos, porque ambos fazem parte do mesmo nucleo.


Aos poucos, desaparece, transforma-se, como a cultura, a água, o verdadeiro símbolo de sobrevivência.

Uma reportagem que revela a situação do rio Tejo, o rio que dá vista às janelas da nossa faculdade...

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