Se a cultura
é arbitrária é também arbitrária a destruição.
A cultura
como parte integrante da nossa evolução, apresenta neste caso um papel muito
importante. O ser humano, alienado na infinita possibilidade de posse, é o
grande, e único responsável do desenvolvimento cultural, onde a sua consciência
se separou da sua essência natural. O conceito de sobrevivência, não é o mesmo
de há 50 anos atrás, nem o mesmo nas diferentes partes do globo.
Nas áreas
desenvolvidas, as necessidades básicas tem outra importância. Não se pensa na
água como sinónimo de vida. A ‘’água’’ é agora água com açucar, com
conservantes, corantes e aromas. A sua maior percentagem no organismo é agora
água aromatizada a cloro. No entanto, continua a ser ela a coisa mais
importante para a sobrevivência da espécie. A água é local de despejo, lugar
infinito em quantidades escassas. Segundo o conceito de Saussure, na separação
gera-se a destruição, e neste caso a separação do ser humano da natureza, está
a criar a destruição da mesma, dos mesmos, porque ambos fazem parte do mesmo
nucleo.
Aos poucos,
desaparece, transforma-se, como a cultura, a água, o verdadeiro símbolo de
sobrevivência.
Uma reportagem que revela a situação do rio Tejo, o rio que dá vista às janelas da nossa faculdade...
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