Entre o
antes e o agora, o novo e o antigo, os valores mudam.
A pressão de
sermos maiores, mais rápidos, mais eficazes, faz com que falhe a precisão, o
toque, o detalhe, a paciência. Os alimentos crescem a uma forma sobrenatural,
que nem a natureza consegue alcançar, a comida servida logo após um toque de botão,
a informação a um dedo de distância. Perde o interesse. Não saboreamos, não
conhecemos, não vivemos. A precisão de uma receita, de uma estrada antiga, de uma
chávena de porcelana, quase não existe nos nossos dias. Não querendo ser
ingrata, pois todo estes processos ajudam e melhoram a condição humana, mas arruína
as coisas mais simples e belas que agora nos são nostálgicas. Entre muitas
coisas, a simplicidade o prazer de fazer as coisas e deixar as coisas ao seu
ritmo e tempo, talvez seja uma maneira terapêutica para um mundo muito veloz-
uma escapada para um mundo mais simples.
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